Decifrando...

Arquitetura. A arte em forma física. Movimentos simples, brutalidade, beleza, formas e cores. Os detalhes mais complexos. Um lápis, um papel, uma mente e transformamos o mundo. Aplicamos beleza onde não tinha, colocamos formas incríveis e deixamos o visitante boquiaberto, surpreendido, tentando entender, decifrar, a magnitude à sua frente. Mas de onde vem a inspiração para tanta beleza? Simples, pergunte à um arquiteto apaixonado pelo que faz, e ele lhe dirá.

As meninas da arqui.

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Luminárias

Após a apresentação do objeto podemos dizer que conseguimos realizar nosso objetivo. Foi com muito trabalho, mas correu tudo certo. Agradecemos a todos pela atenção no dia de ontem durante a apresentação e estamos abertos s receber novas idéias e sugestões com o intuito de melhorar a cada dia mais.


fonte: meninas da arqui
fonte: meninas da arqui
fonte: meninas da arqui
fonte: meninas da arqui
fonte: meninas da arqui
fonte: meninas da arqui
fonte: meninas da arqui
fonte: meninas da arqui
 Autoras da obra: Jéssica Rosa, Regina Scatolin, Priscila Cavazotto, Mariane Sasso.

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Racionalismo Italiano - O objeto

Conforme já havíamos citado em postagens anteriores, no decorrer deste semestre estaríamos confeccionando um objeto, tendo como base para tal feito as características do Racionalismo Italiano.
Hoje, quarta-feira, 10 de novembro estaremos expondo nossa obra no hall de entrada do Bloco M, na Unochapecó.
Luminárias de Jardim
A idéia inicial era criar um diferencial, algo que chamasse atenção dos passantes, mostrando um pouco do trabalho dos estudantes de arquitetura e urbanismo, mostrando um pouco de história.
E a melhor forma encontrada para realizar essa idéia, seria uma intervenção na entrada do bloco M. Para isso foram criadas quatro luminárias de jardim, que estarão dispostas de forma alinhada e criam um direcionamento até o bloco. Estas luminárias foram feitas de forma que demonstrassem a rusticidade do racionalismo italiano, (formas, cores...) para isso foram utilizados blocos de concreto, canos de PVC, soquetes, lâmpadas, fios entre outros materiais complementares.
            Para ver o trabalho pronto, visitem o Bloco M, hoje após as 19:30 horas ou amanhã aqui no ArquiTestando, onde estaremos postando fotos das mesmas prontas e instaladas.
Seguem abaixo imagens da confecção das luminárias: 
fonte: Meninas da Arqui

fonte: Meninas da Arqui

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Racionalismo Italiano



Giuseppe Terragni

O racionalismo italiano foi um movimento arquitetônico que aconteceu de 1926 a 1943, pretendendo conjugar de uma forma racional e original as características nacionais do Classicismo italiano com a lógica estrutural (a máquina e a indústria) herdada do futurismo, antes da Primeira Guerra Mundial. Este movimento arquitetônico nasce da síntese de conceitos diferentes. Por um lado, presta-se homenagem à recente corrente Novecento clássico, liderada por Giovanni Muzio e, por outro, à figura tutelar de Le Corbusier (e a dinâmica das formas industriais). A 1ª fase racionalista (1926-1930) agrega influências corbusianas e alemãs, vinculando-as à situação política da Itália no sentido de recuperação da identidade nacional e do clássico. Mas, diferentemente da ideologia fascista, o racionalismo não pretendia um retorno ao clássico, mas um resgate de seu espírito. O movimento, repudiado pelos arquitetos mais conservadores, agrupados em torno da União Nacional dos Arquitetos, liderada por Marcello Piacentini, de tendências clássicas, estabelecerá a polêmica quando o crítico de arte Pietro Maria Bardi, que tenta convencer Mussolini com o panfleto "Relato a Mussolini sobre a arquitetura", de que o racionalismo italiano é o único movimento arquitetônico capaz de cumprir na arquitetura a ideologia fascista.  A União Nacional dos Arquitetos, entretanto, condenará o racionalismo, afirmando que esta arquitetura em nada refletia o ideal fascista. Piacentini aproveita a ocasião para se afirmar como o paladino daquilo que deveria ser esta tão discutida arquitetura fascista, estabelecendo o Stile Littorio (Estilo lictório). Com nove arquitetos sob as suas ordens, Piacentini estabelece na "renovada" Universidade de Roma um estilo fascista oficial, rígido nas soluções arquitetônicas que propunha. Algumas das obras criadas por este grupo, à margem dos racionalistas assumidos, mostram, no entanto, afinidades com este movimento desautorizado, como se verifica com Gio Ponti (Escola de Matemática) e Giovanni Michelucci (edifício de Mineralogia). A qualidade das obras produzidas no âmbito do movimento parece declinar em meados da década de 1930. Terragni é uma exceção, mas não a única. Edoardo Persico e Marcello Nizzoli, em 1934, apresentam a sua sala Medaglia d'Oro, na primeira Exposição Aeronáutica Italiana, constituída por uma malha reticulada tridimensional que se projetando ao alto no espaço da sala permitia a exposição de fotografias e trabalhos gráficos flutuantes. Este modelo de exposição será muitas vezes imitado posteriormente. Pietro Lingeri e Cesare Cattaneo, unidos a Terragni, serão responsáveis pelas últimas obras primas deste movimento, em toda a sua significação conceptual, estrutural e simbólica. Terragni participa nestes projetos para a cidade de Roma, sendo um deles o Danteum, nunca construído, que pretendia ser uma tradução arquitetônica e metafísica da Divina Comédia, e que, se realizado, poderia teria sido a glória de Terragni e, talvez, do próprio racionalismo italiano. Ainda hoje é discutível o caráter fascista da arquitetura racionalista. Na realidade, o embate não se soluciona, visto que ao mesmo tempo em que há proximidade e intencionalidade de inserção do contexto político do período (nacionalidade, idéia de unificação), há um afastamento no que se refere à ideologia conservadora e ditatorial do regime.
 Movimento liderado por Giovanni Muzio
Principais arquitetos do Racionalismo Italiano:
Le Corbusier


Casa Del Fascio



Palazzo della Civiltà Italiana

Obras representativas do racionalismo italiano
Data
Obra
Localização
Arquitecto
1929
Casa do Fascio
1932
Palácio de Correios, via Marmorata
1934
Giovanni Michelucci
1935
Cidade Universitária (Università A Sapienza)
Roma
1936 - 1950
Roma
Marcello Piacentini
1936 - 1950
Case alte alla Foce
Luigi Carlo Danieri
1937
Jardim Infantil Sant'Elia
Como
Giuseppe Terragni
1938
Palácio dos Congressos
EUR - Roma
Adalberto Liberta
1938
Adalberto Liberta
1941
Museu da Civilização Romana
EUR - Roma
Aschieri, Bernardini, Pascoletti e Peressutti
1941
Universidade Bocconi
G. Pagano e G. Predeval
1943
Palácio da Civilização Italiana
EUR - Roma
Giovanni Guerrini, Ernesto Bruno A Padula e Mario Romano
1948
Roma
Angiolo Mazzoni

Fontes:

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Paul Cézanne

Auto Retrato - Paul Cézanne (1839–1906)

Em um modo geral, podemos dizer de uma primeira fase de sua produção até 1870, naquela o estilo aparece bastante fundido de influências diversas que vão da pintura romântica ao Realismo. A partir de 1870 inicia-se uma fase mais intensa neste momento que aumentam as dificuldades em dividir a obra de Cézanne em fases. Em 1875, Cézanne quer superar o impressionismo, o qual havia lhe apresentado um novo tipo de arte, e começa ali a se consolidar um estilo mais singular de arte, o Pós-impressionismo. A partir de 1890 e até o ano da sua morte em 1906, ele desenvolveu uma pesquisa pictórica ainda mais radical em relação ao uso da cor. Nesta fase, ele tem seus quadros chamados de “sonhos pintados”, pelo filósofo Merleau-Ponty, que justifica da seguinte maneira: “possibilidade de imprimir na tela seus sentimentos, de criar expressividade em torno de referências literárias bem definidas, de narrar situações por meio da pintura.” Porém, essas fases estão longe de representar o que na real foi a obra e a fase mais significativa e marcante para o artista. Ele representava mesmo uma fase em que o pintor ainda buscava se expressar de forma mais pessoal, singular, que se destacasse em meio aos pintores parisienses. Em suma, um estilo pessoal. Então, experimentou agora passar ao estudo das aparências, o que fez com que ele mudasse por completo seu ateliê de pintura, seu espaço de trabalho, seu métier. Agora, Cézanne foge do tradicional, do espaço fechado e vai a busca das observações em meio à natureza, ao ar livre. Dedica-se horas à observar uma paisagem que seria mais tarde tema da sua obra. Assim, as paisagens, figuras humanas ou naturezas-mortas se tornaram para o pintor um dos caminhos para explorar os problemas que mais o atormentavam: a busca de solidez e profundidade sem abrir mão das conquistas impressionistas, a captação da forma imanente que reside em cada objeto, e a possibilidade de recriar cada cena e objeto como se estivesse formando diante do observador. Ele busca representar à realidade de uma forma que faça restituir as percepções visuais de quem às observa. O Impressionismo, de um modo geral, trazia as impressões das imagens, da Natureza, da realidade sobre o olho, muito mais do que tratar a realidade em um estilo convencional, o impressionismo queria mudar isso. O impressionismo juntava perspectiva e cor ao mesmo tempo. Eram esses os diferenciais do período. A perspectiva do ponto de fuga e no cálculo do tamanho exato, os efeitos do claro-escuro, que trazem um sentido de volume entre outras formas de se fazer uma perspectiva. Em relação a cor, os pintores excluíram das suas palhetas de cores os tons de ocre, terra, negro, utilizando mais as sete cores do prisma, mas de uma maneira a qual conseguiram representar os efeitos de luz e sombra, para dar o efeito perspectivo. Cézanne, em uma de suas principais contribuições para o Impressionismo, foi a possibilidade em verter a seu favor esse jogo de múltiplas perspectivas, que são deslocamentos sucessivos do olhar sobre os objetos que se oferecem à visão. Esta possibilidade, a de trabalhar as múltiplas perspectivas dentro de um mesmo quadro, seria intensamente explorada pelo pintor de uma maneira imprevista para a época aos pintores como Pablo Picasso e Georges Braque. Esta idéia de usar as múltiplas facetas da perspectiva em um mesmo quadro, seria nada mais que fragmentar a imagem de um mesmo objeto a partir de múltiplos pontos de vista. Em relação a segunda grande contribuição do pintor, foi a proposta de esquematização da realidade. Segundo ele, era preciso ver a Natureza “como cones, cilindros e esferas.” Ali então, se formava um ponto de partida para todo o ramo da Arte Moderna que tenderia de diversos modos a Abstração. A contribuição de Cézanne para a moderna arte abstracionista, foi a possível idéia de chegar a forma inerente dos objetos, utilizando-se de uma geometrização antes nunca usada, seria, em suma, uma proposta ousada. Assim, concluímos que Paul Cézanne e suas contribuições “revolucionistas”, com o uso da Forma e da Cor, tenham produzido um desdobramento particular que foi apropriado por outros movimentos distintos como o Fauvismo e o Cubismo. 


Texto elaborado pelas acadêmicas donas do blog.

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Giorgio de Chirico

Um dos mais importantes pintores pertencentes ao Racionalismo Italiano. Estudo na Grécia e em Monique, mas foi em Paris que ele exerceu sua profissão. Fez parte do movimento chamado Pintura Metafísica, o qual antecipou elementos que depois viriam a aparecer no surrealismo, elementos arquitetônicos com: colunas, torres, praças, monumentos neoclássicos, chaminés de fábricas entre outros. Também estavam presentes nas obras da pintura Metafísica características marcantes como: mistério, sonho, os espaços vazios, as sombras, as perspectivas inesperadas, as justa-posições. Duas obras marcantes de Giorgio:
The archeologist, 1927

Piazza d'Itália e Melancolia Outonal (1915)


quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Artes e Ofício

Os arquitetos pertencentes a este movimento abominavam o uso de estruturas de aço e concreto armado em suas obras. Não queriam objetos da era das maquinas, da produção em massa. Suas casas em estilo inglês eram construídas por artesãos, tudo devia ser feito a mão.
Para eles o estilo Artes e Ofícios, deveria oferecer um refúgio em meio à realidade industrial. Não havia características fixas, as casas poderiam ser brancas, de madeira, tijolo vermelho ou até mesmo com material retirado do próprio terreno onde a casa seria construída. Além das sofisticadas casas de campo inglesas eram oferecidas casas populares.
Faziam uma arquitetura mais limpa, com adornos resgatados do passado, mas mais elaborados.  Relacionando com a arquitetura dos dias de hoje, temos como exemplo o uso das lareiras  que a um tempo atrás eram objetos de grande destaque e que hoje são substituídas por coifas.
Lareira

Coifa
Conteúdo referente a aula de Teoria e História III - dia 29/09/2010

domingo, 3 de outubro de 2010

Vanguardas

Racionalismo Italiano – este será o tema do nosso trabalho sobre vanguardas modernistas. No decorrer das próximas semanas estaremos postando informações e todo o desenvolvimento do trabalho, hoje só deixamos a vocês uma breve introdução sobre o tema.
Desenvolveu-se entre os anos de 1926 e 1943 com a pretensão de integrar as formas racionais e originais do Classicismo italiano à lógica estrutural herdada do futurismo.
Nasceu em meio a conceitos diferentes, de um lado Le Cordusier (considerado um dos mais importantes arquitetos do século XX) e de outro, liderado por Giovanni Muzio estava à corrente do Novecento (movimento artístico italiano, fundado em 1922 em Milão).
Diferentemente do que era proposto pela ideologia fascista, o racionalismo não pretendia o retorno do clássico, mas sim apenas um resgate de seu espírito.